Parente melhor que Hamilton

Depois de se ter estreado na GP2 com uma vitória, Álvaro Parente tem sido muito felicitado. As referências elogiosas são muitas, tanto no nosso país como a nível internacional.
Um dos mais entusiastas foi o patrão da Super Nova, David Sears. O chefe de Álvaro Parente salientou que o piloto português é “o primeiro estreante a vencer na sua primeira corrida e a fazer a volta mais rápida” e lembra que “nem o Lewis Hamilton fez isso na sua carreira em GP2".
David Sears referiu também que Álvaro fez “uma óptima largada e manteve a liderança apesar da muita pressão de Bruno Senna”. “A cerca de 15 voltas do final, começou a ficar um pouco cansado, mas soube manter a cabeça fria", concluiu o chefe da Super Nova.

Barrado na segunda corrida

Álvaro Parente terminou na sétima posição a segunda corrida do programa da GP2 em Barcelona.
Uma vez que há uma inversão da grelha de partida para os oito primeiros classificados, o piloto português saiu da quarta fila e manteve a posição. Contudo, ainda na primeira volta, Luca Filippi e Karun Chandhok tocaram-se, o segundo fez um pião e Álvaro Parente acabou por ficar “bloqueado” caindo para a 12ª posição.
O piloto da Super Nova foi aproveitando os abandonos para subir na tabela classificativa. Com a entrada em pista do “safety car” a seis voltas do final da corrida, os pilotos reagruparam-se e Parente entrou na luta dos pontos.
O jovem luso terminou a prova “em cima” de Javier Villa, mas não conseguiu ultrapassar o piloto espanhol, sendo obrigado a contentar-se com o sétimo lugar (o primeiro que não dá direito a pontos na segunda corrida).
A vitória foi para Kamui Kobayashi, da DAMS, que foi acompanhado no pódio por Sebastien Buemi, da Arden, e de Giorgio Pantano, da Racing Enginnering.
No campeonato, Álvaro Parente e Bruno Senna (4º na segunda corrida) partilham a liderança com 11 pontos.

“Muito contente”

“Foi incrível, estou muito contente por ter vencido na primeira corrida”, afirmou Álvaro Parente após a cerimónia do pódio.
O piloto manifestou toda a sua confiança na equipa e disse que a Super Nova trabalhou muito bem nas últimas cinco semanas, principalmente na traseira do carro. “Sinto-me muito confiante e sei que posso fazer o que quero do carro” referiu o nosso piloto que classificou o seu arranque para a corrida como “óptimo”
Em relação às dificuldades, Álvaro parente queixou-se somente da dureza da prova e concluiu que “agora é necessário continuar a trabalhar no carro e no meu físico”.

Álvaro Parente vence na estreia

Álvaro Parente alcançou o lugar mais alto do pódio logo na primeira corrida que fez na GP2. O piloto português saltou para a frente logo na partida e nunca mais largou o comando, apesar da pressão exercida por Bruno Senna durante grande parte da prova.
Na partida, o autor da “pole position”, Pastor Maldonado, deixou o carro ir abaixo e Álvaro Parente conquistou a liderança. Entretanto, no início da terceira volta registaram-se alguns acidente que provocaram a entrada do “safety-car” em pista. Os pilotos aproveitaram então para fazer a obrigatória entrada nas boxes e, após o final da operação, Parente continuava em primeiro e Senna saltava para a segunda posição.
Na sétima volta, o “safety-car” regressou às boxes e o piloto da Super Nova abriu alguma vantagem sobre os perseguidores. Bruno Senna acabou por se colar ao português, mas Álvaro Parente não se assustou e viu a bandeira de xadrez na primeira posição.
De referir ainda que, o piloto português fez a melhor volta da corrida, conquistando mais um ponto para o campeonato.
O austríaco Andreas Zuber assegurou a terceira posição.

Álvaro Parente na 1ª linha da grelha

Álvaro Parente alcançou um excelente segundo lugar na qualificação para a primeira corrida de GP2, em 2008. Em Barcelona, o piloto português foi apenas batido pelo experiente Pastor Maldonado (Piquet Sports) por 0,158 segundos.
O piloto da Super Nova esteve grande parte da sessão no segundo posto mas, na parte final, foi ultrapassado na lista de tempos por Andreas Zuber, também da Piquet. A resposta de Álvaro Parente não se fez esperar e, nos últimos segundos, fez 1m27,705, tempo que lhe garantiu uma posição na primeira linha da grelha de partida.
De referir ainda que, na sua última volta, Parente apanhou uma situação de bandeiras amarelas, facto que lhe poderá ter “roubado” a pole.
No final da sessão, o jovem luso disse que "sabia que se o carro estivesse em boas condições conseguiria fazer um bom tempo” e salientou que “na última volta cometi um pequeno erro, pelo quepoderia mesmo ter alcançado a pole-position”. Álvaro Parente queixou-se do calor e considerou que o primeiro dia foi bastante duro em termos físicos, mas disse esperar que amanhã conseguir “um resultado pelo menos tão bom quanto estes treinos".
Na sessão de treinos livres da manhã, Parente foi terceiro, atrás dos dois homens da Piquet Sports.
Uma última palavra para o colega de Parente na Super Nova. Christian Bakkerud terminou a sessão de qualificação na 19º posição, com 1m29,394. Nos treinos livres, Bakkerud foi 17º.

Prognósticos para a GP2

Numa competição em que os carros são iguais é sempre difícil apontar um favorito à vitória final. A maior parte dos analistas dão alguma vantagem à iSport e à ART Grand Prix mas, a minha opinião, é algo diferente.
Karun Chandhok e Bruno Senna são os pilotos da iSport e deverão obter algumas vitórias durante a temporada. Já a disputa do título é um assunto bem diferente. Ambos são bastante irregulares, comentem erros com alguma frequência e nunca obtiveram um título importante. Assim, estão fora da minha lista.
Na ART está Luca Filippi e Romain Grosjean. O primeiro terminou em quatro no ano passado e tem na regularidade a sua principal característica. Este factor pode jogar a seu favor, mas não me parece que possua a “chama” dos campeões.
Romain Grosjean venceu as Euroseries de F3 em 2007 e, este ano, conquistou o primeiro título da GP2 Ásia. O piloto francês, pese a sua inexperiência, é um dos grandes favoritos ao título.
A Campos parece estar num bom momento e o russo Vitaly Petrov é o líder da equipa. Eis um nome a ter em conta para as contas do campeonato.
A DAMS é uma equipa histórica do campeonato e com um elevado grau de competitividade. Jérôme d'Ambrosio dominou por completo a Formula Master em 2007 e Kamui Kobayashi é o terceiro piloto da equipa Toyota na Fórmula 1. Ambos os pilotos têm qualidade, mas muito dificilmente entrarão na discussão do título.
A Racing Engineering foi uma das surpresas nos testes de pré-temporada, Javier Villa e Giorgio Pântano são dois pilotos experientes, com resultados, e podem vir a ter uma palavra a dizer na questão do título.
A Arden conta com Sébastien Buemi e o apoio da Red Bull. Ainda sem qualquer título, o piloto suíço tem mostrado as suas qualidades e pode ir longe neste campeonato.
O inglês Mike Conway é a figura principal da Trident. Campeão britânico de F3 em 2006, Conway tenta conquistar um lugar ao sol e parece ter reunido as condições para o fazer.
Durango, Fisichella, Piquet, DPR e BNC muito dificilmente entrarão nas contas finais, embora possam fazer um brilharete numa ou noutra corrida.
Para o fim ficou a Super Nova. Os prognósticos são muito mais difíceis quando o coração bate mais forte. A competitividade da equipa é uma incógnita e, para já, parece que ainda há muito trabalho pela frente. Bakkerud tem rodado sempre nas últimas posições, tanto nos testes como na Ásia, pelo que o trabalho de desenvolvimento dependerá sobretudo do nosso Álvaro Parente. Acredito que, na segunda metade do campeonato, o piloto português seja capaz de discutir lugares no pódio e mesmo chegar às vitórias, mas parece-me que não lhe podemos exigir mais do que isso.
Em resumo, para mim, na primeira linha da disputa do título encontram-se Romain Grosjean, Sébastien Buemi e Mike Conway. Por sua vez, a segunda linha é constituída por Karun Chandhok, Bruno Senna, Vitaly Petrov, Jérôme d'Ambrosio, Kamui Kobayashi, Javier Villa e Giorgio Pântano. Se a Super Nova não desiludir, Álvaro Parente poderá entrar nesta segunda leva.
Mas, amanhã, tudo pode mudar de figura. Depois dos treinos e da qualificação posso chegar à conclusão que me enganei redondamente e festejar mais um “grande passo” do nosso piloto.

Optimismo de Álvaro Parente

Álvaro Parente é um piloto optimista à partida para a primeira jornada do campeonato de GP2. Na sua estreia na categoria, o piloto português espera chegar o mais à frente possível.
Depois de referir que vai tentar encontrar a melhor afinação logo no início, Álvaro Parente salienta que terá que ultrapassar alguns obstáculos para se adaptar ao carro da Super Nova. "A direcção é mais pesada do que estou habituado mas, como houve muitos pilotos a reclamar, a Dallara fez algumas alterações”, diz o jovem luso que refere que intensificou o seu regime de preparação física para poder dar a melhor resposta ao desafio. Outra dificuldade que terá que ultrapassar prende-se com o facto de não ter alinhado na GP2 Ásia, competição que permitiu um outro ritmo a muitos dos restantes competidores.
Quanto aos seus adversários, Parente diz acreditar que não vai haver diferenças muito pronunciadas e afirma que as equipa iSport e Arden deverão ocupar os lugares cimeiros.
Como pistas favoritas, o piloto português elege Spa, Monza e Silverstone e revela que espera gostaria de repetir a vitória no Mónaco, mas desta vez ao volante de um GP2.

Regresso à Catalunha

No próximo fim de semana, Álvaro Parente volta à competição. Curiosamente, o regresso às corridas acontece no mesmo circuito onde fez a última prova e onde se sagrou campeão da WSR, o Circuito da Catalunha, em Bracelona.
O arranque oficial da temporada de GP2 está marcado para 9 horas de Quinta-feira, com as verificações técnicas. Na manhã do dia 25 de Abril, entre as 10h55 e as 11h25, decorrem os treinos livres, enquanto a sessão de qualificação inicia-se às 15 horas e tem trinta minutos de duração.
A primeira corrida de Álvaro Parente ao volante do Super Nova começa às 15 horas de Sábado, dia 26 de Abril. A prova tem 39 voltas ou 75 minutos de duração.
Na manhã de Domingo, ocorre a segunda corrida, estando a largada marcada para as 9h30. A segunda prova tem 26 voltas ou a duração máxima de 45 minutos.
Quanto a transmissões televisivas para Portugal, a Sport TV acompanhará em directo a qualificação (SportTV1)e as corridas (SportTV2 no Sábado e SportTV1 no Domingo).

GP2 Ásia chegou ao fim

Chegou ao fim o campeonato de GP2Ásia, competição que foi inteiramente dominada pelo piloto francês Romain Grosjean, da ART. Na última prova, que se realizou no Dubai, Grosjean e Bonanomi dividiram as vitórias.
O piloto francês foi o melhor nos treinos livres, fez o melhor tempo na qualificação e venceu a primeira corrida. Para chegar ao triunfo, Romais Grosjean teve que contar com o factor sorte, pois foi um erro na box da iSport que retirou uma vitória praticamente certa a Bruno Senna.
Na segunda corrida, Marco Bonanomi (Piquet) terminou em primeiro, sendo seguido por Sebastien Buemi (Arden) e Jerome D'Ambrosio (DAMS).
No campeonato, o campeão Romain Grosjean (61 pontos) foi secundado pelo suíço Sebastien Buemi (37) e pelo russo Vitaly Petrov (33).
Mais uma vez, a equipa de Álvaro Parente teve um comportamento modesto. Nos treinos livres, os pilotos da Super Nova não foram além dos 15º e 16º lugares, com Fairuz Fauzy a fazer 1m43,270 e Christian Bakkerud com 1m43,318.
Na qualificação, a dupla voltou a decepcionar. Fauzy foi 19ª com 1m42,440 e Bakkerud terminou em 20º com 1m42,652.
Na primeira corrida, Fairuz Fauzy acabou na 12ª posição e Christian Bakkerud abandonou na 19ª volta. Na segunda corrida, o malaio Fauzy foi sétimo e Bakkerud conquistou a décima posição.
No campeonato, Fairuz Fauzy somou 23 pontos e foi quinto classificado, enquanto que Christian Bakkerud não pontuou.

Grosjean vence GP2 Ásia

Romain Grosjean, da Arden, sagrou-se campeão da GP2 Ásia. O piloto francês foi o grande dominador da jornada realizada no Bahrein, tendo vencido uma corrida, obtido uma volta mais rápida e conquistado a pole position.
Apesar de ter abandonado na corrida de Domingo, Grosjean beneficiou do facto de os seus mais directos concorrentes ao título não terem pontuado.
No Domingo, a vitória foi para o japonês Kamui Kobayashi (DAMS). Sebastien Buemi (Arden) foi segundo e o russo Vitaly Petrov (Campos) terminou em terceiro. Os dois pilotos da Super Nova não completaram a prova.
Romain Grosjean venceu a primeira corrida da jornada e fez a melhor volta. O suíço Sebastien Buemi terminou em segundo e o japonês Kamui Kobayashi em terceiro. Os pilotos da equipa de Álvaro Parente não conseguiram terminar a corrida. Christian Bakkerud fez apenas uma volta, enquanto Fairuz Fauzy rodou 24.
Na qualificação, Romain Grosjean voltou a não dar hipóteses à concorrência. O piloto da ART garantiu a pole com 1m42,661s, seguindo-se a dupla da iSport, Karun Chandhok (1m43,231) e Bruno Senna (1m43,238). Na Super Nova, Fairuz Fauzy voltou a ser o melhor, terminando no sexto lugar da grelha com 1m43,489s. Bakkerud foi 19º com 1m44,347.
Nos treinos livres, Romain Grosjean fez o melhor tempo, com 1m46,247s ; Fairuz Fauzy foi oitavo com 1m47,025s e Christian Bakkerud não foi além da 15ª posição com 1m47,603s.